sexta-feira, 1 de junho de 2012

A Mulher do Pedreiro, Meu Empregado

Conta o que acontece quando um homem resolve se afogar na bebida e deixa de dar atenção a sua jovem mulher, principalmente quando ela já tem tendência a não ser santa...

Ao longo dos anos, nos canteiros de obra, como engenheiro, tenho visto muita coisa de bom e de ruim e, dentro do possivel, tento orientar os mais jovens de forma a que possam crescer na profissão e obter melhores condições de vida. Peão problema é o que não falta, particularmente aqueles dados ao consumo de bebidas alcoólicas. Vamos aos fatos.

Severino (Bil para os colegas) é um cearense, como tantos outros, vindo pro sul em busca de melhores condições de vida. Não tem mais de 1,64m de altura e é um tanto franzino, mas bem disposto no trabalhoo e comunica-se com facilidade com todos os níveis de gerenciamento e pares. Fugindo das favelas cariocas estabeleceu-se na periferia de uma cidade da região serrana, de forma até certo ponto mais digna. Bom de papo, do tipo capaz de vender geladeira pra esquimó, sabia chegar na mulherada. Sua conversa mole dava frutos. Assim, Bil conseguiu fisgar Fernanda, uma morena de 19 aninhos, com um corpaço de curvas acentuadas harmonicamente distribuídas por seu metro e sessenta, cujos seios pareciam querer abandonar a blusa, o que se percebia com facilidade por ela não costumar usar sutiã e os seios serem grandes, bicudos e ousadamente apontados para cima.

Quem olhasse o casal não poderia deixar de pensar que Bil deveria ser muito bom de cama, pra poder estar com aquela mulher.

Tudo certo? Não! Bil era chegado a um porre de fim de semana. E isso acontecia sempre. Tantos porres foram que uma segunda feira Bil não apareceu no trabalho. Perguntei por ele a um peão seu vizinho e fui informado que Bill, bêbado, metera-se em grande confusão, tendo sido surrado por um grupo e abandonado quase morto nas proximidades de sua casa.

Passados dez dias Bil teve alta do hospital e apareceu na obra, ainda de rosto inchado, para contar sua desventura e ver se ainda tinha emprego. Seguindo minha vocação de educador aconselhei-o a mudar de hábitos, apresentei-lhe exemplos vários de quem se dera mal por trilhar o mesmo caminho. Buscando ser mais enfático e levar-lhe algum temor, radicalizei no sermão e perguntei-lhe se ele conhecia e sabia a completa extensão do ditado que diz que "cu de bêbado não tem dono". Bil riu sem graça e indagou se eu o estava estranhando, que ele não era dessas coisas não. Expliquei-lhe então que "cu" era apenas a forma simplificada de dizer "tudo de valor", ou seja, que, bêbado, ele poderia vir a perder tudo que era importante para ele, e que envolvia seus bens materiais e até sua mulher, que numa dessas os que lhe surrassem ainda poderiam, de quebra, querer comer a Fernanda. O peão deu um pulo e disse que matava quem fizesse isso.

Ora, será que eu conseguira fazê-lo despertar para os riscos que corria, que ele tomaria jeito? Que nada! Alcoólatra não se cura só com conversa. A questão é que Bil voltou aos porres e a faltar o serviço, o que me fez demiti-lo.

Passadas umas semanas precisei ir a Juiz de Fora ver uma área para um novo projeto da empresa. Na volta, já noite e chovendo, resolvi parar num restaurante de estrada, quase chegando em Petrópolis, para uma passada no banheiro e um lanche rápido. Voltando ao estacionamento ouço um falatório exaltado e quando olho para o grupo barulhento vejo Bil protagonizando mais um de seus barracos. O baixinho era folgado. Um só dos que com ele discutiam, a presumir pelo tamanho, já seria suficiente para aplicar-lhe uma surra, imagina os quatro que o rodeavam. Resolvi continuar minha peregrinação pela busca do perdão eterno e fui acudir o abusado. Cheguei apaziguando os ânimos, propondo que os outros não levassem em consideração o que Bil dizia, que ele até era bom sujeito, desde que não bebesse. O grupo se dispersou e arrastei Bil até meu carro propondo-me a deixá-lo em sua casa. Mesmo chapado ele conseguiu orientar-me para a estrada esburacada de chão batido que levava ao seu bairro. Iluminação pública inexistia por aquelas bandas e os faróis do carro, sob a chuva que apertava, mal davam conta de impedir que eu saisse da estrada ou caisse em buraco maior. Cerca de uns vinte minutos depois, chegamos a um grupamento de casas pobres, construídas, uma meia dúzia delas, em um mesmo terreno, sem cercas ou muros divisórios.

O barulho do carro parando junto a porta da casa fez com que abrissem a porta para ver do que se tratava e de lá saiu Nanda, num vestidinho leve, justo na cintura, mas soltinho no corpo. Ao ver-me retirar seu companheiro do carro e o ajudar a caminhar aqueles poucos metros para a porta, a morena veio amparar seu homem, o que lhe valeu um banho extra de chuva. Entramos na sala e pude ver o que a água fizera com aquele vestido, deixando-o transparente. Levamos Bil até o quarto e ali ele já caiu apagado na cama.

Voltando à sala, Nanda começou a contar sua desventura, que era aquilo quase todo dia, Bil saindo dos biscastes que arrumava e indo direto beber, retornando para casa sempre trazido por alguém e se atirando na cama sujo, fedendo, sem nem um banho após o serviço, ali dormindo até o dia seguinte. Levantou-se e, indignada, acrescentou que parecia que ela nem existia mais naquela casa, porque ele nem tomava conhecimento de sua presença.

Bem, apesar de bom samaritano vez por outra, confesso que estou longe de ser um santo e que aquela morena naquele vestido generosamente denunciador e aquele friozinho que começava a fazer não me deixavam pensar em qualquer outra coisa que não fosse numa bela sacanagem.

E Nanda continuou sua lamentação, só que agora com olhos cheios de lágrimas.

Sou um fraco, assumo. Não consigo ver uma gostosa chorando sem logo dar um jeito de consolá-la. Levantei-me da cadeira, aproximei-me de Nanda e, segurando uma de suas mãos, comecei a dizer algo que não tenho a menor idéia do que era, porque o que a boca dizia nada tinha a ver com o que pensavam minhas duas cabeças. De segurar sua mão logo a abracei e a trouxe pro meu peito, passando a mão em seus cabelos como quem apenas lhe concede um apoio, mas foi só ela tocar meu braço direito com sua mão esquerda para que eu apostasse todas as fichas naquele jogo e a trouxesse mais para perto, beijando-lhe a testa. O gesto carinhoso fez com que ela levantasse a cabeça me fitando. Nessa altura a cabeça de baixo falou mais alto que a de cima e beijei Nanda já louco de tesão. De início ela se mostrou surpresa, mas creio que em função do longo jejum por que vinha passando resolveu embarcar no momento e veio com tudo. Nessa hora consolei-me com a máxima cristã que diz "dê de comer a quem tem fome". Se assim era e se, ademais, como diz a música, estávamos ao sul do Equador, não havia pecado algum a espiar.

Não passara mais do que dez minutos que deixáramos Bil na cama e já estávamos atracados em sua sala. Não houve espaço em sua boca que minha lingua não explorasse, não houve pedaço de seu corpo que minhas mãos não percorressem e apertassem. Rapidamente a despi e livrei-me, também, de minhas vestes. O sofá, troncho e com uns trecos em seu canto, foi nosso primeiro abrigo. Ali a estirei para lamber e chupar cada reentrância, cada seio e seu grelo. Seus gemidos e gritinhos não eram suficientes para fazer-me lembrar do bêbado do cômodo ao lado. Não me perguntem como fui parar sobre Nanda, naquele exíguo espaço, num soberbo sessenta e nove, porque não saberei explicar. Recordo, isto sim, que o frio sumira e já suávamos copiosamente quando levantei para a colocar em meu colo, de frente para mim, pau totalmente encaixado em sua xana, dedo médio enfiado em seu cuzinho, enquanto ela se movimentava freneticamente e nos beijávamos como se apaixonados fôssemos. Pelo que podia perceber Nanda falara a verdade quando se lamentou por nem mais ser notada pelo companheiro, dado seus seguidos e desesperados gozos.

Mais de hora já se fora e havia fôlego para muito mais, caso nenhuma restrição de tempo e lugar houvesse para aquela aventura. Entretanto, eu não poderia ir embora sem minha sobremesa. E sobremesa de qualidade come-se a mesa, quer dizer, nesse caso come-se NA mesa. E assim foi. Sem deixar que desencaixasse, levei-a até a mesa onde a apoiei. Devagar afastei meu corpo do dela até que meu pau saísse por inteiro. Mais uns beijos e a coloquei de bruços sobre a mesa, quadril encaixado na borda e pernas penduradas. Puxei suas mãos e indiquei-lhe como fazer para abrir bem sua bunda, afastando as suas bandas e liberando o caminho àquele cuzinho ainda repleto de pregas para um pau faminto e enlouquecido pelo que via a frente. Os dedos melados de porra e do melzinho de Nanda haviam preparado-a para a invasão que se seguiu, calma, lenta, saboreando cada milímetro de avanço obtido, até que meu saco batesse em sua bunda. Após uma sequência de estocadas, umas lentas, outras bem socadas, foi minha vez de inundar seu cuzinho de porra, enquanto ela, explodindo em prazer, gritava de tal forma que eu não podia entender como os vizinhos já não acudiam para saber do que se tratava.

Afastamo-nos, por fim, buscando ar, acalmando a respiração. Beijamo-nos agora com carinho mais do que com tesão. Era hora de ir embora. Limpei meu pau em sua calcinha, vesti-me, peguei-a pela mão e fui dar uma última olhada em Bil. Da porta do quarto vimo-lo apagado sobre a cama, como o deixáramos e não pude deixar de pensar comigo mesmo: “é verdade, cu de bêbado não tem dono!”

Seguimos até a saida da casa de mãos dadas, Nanda ainda nua. Abrimos a porta e beijamo-nos pela última vez. Soltei-a e, com uma corridinha, entrei em meu carro e segui viagem, certo de mais uma boa ação realizada e feliz pela graça recebida.

Pelo caminho ainda ocorreu-me que havia despedido o servente, mas que bem poderia contratar uma copeira. Era um caso a pensar. E pensarei, acreditem!